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Revista Luz & Cena
entrevista
Integrar e reinventar (Versão original - Parte 2)
Redação
Publicado em 18/11/2016 - 20h25
Divulgação
Hernandez, durante apresentação do Avid MediaCentral (Divulgação)
Hernandez, durante apresentação do Avid MediaCentral
(Confira a Parte 1 da entrevista em http://musitec.com.br/noticias/?c=2602.)

Na parte final da entrevista exclusiva, realizada no Rio de Janeiro pelo engenheiro, produtor e colaborador da Áudio Música & Tecnologia Enrico De Paoli, Louis Hernandez, Jr., chairman, presidente e CEO da Avid, fala mais sobre o Media Central e suas possibilidades, explicando muito do que você precisa saber sobre a plataforma. Confira!

Enrico De Paoli: Há quanto tempo a plataforma Media Central está em funcionamento?

Louis Hernandez, Jr.: Há aproximadamente seis meses. Então, digamos, eu tenho uma sessão e arranjei um guitarrista em Tóquio, um baterista em Nova York, e preciso mixar. Eu posso convidar você, Enrico De Paoli, através do Artist Community. Aí eu abro a minha sessão no Pro Tools. Eu controlo a sessão, mas você a está mixando.

Muito bacana todo esse sistema. Porém, a meu ver, conectar as pessoas é algo natural e automático da internet como um todo. Agora, como converter isso em pagamento e circulação monetária para todos na cadeia de produção? Ou seja, como é que o guitarrista que está em Tóquio, o guitarrista de New York e eu, mixando a sessão, seremos pagos na prática?

A internet e a nuvem sozinhas resolvem, sim, a questão das pessoas se conectarem. Mas você ainda precisa trabalhar com as melhores ferramentas e com os melhores sons, e, então, "monetizar" esse trabalho. E é isso que esse nosso sistema faz, liga todas as peças do quebra-cabeça. Vou explicar como funciona. Depois que todos os profissionais de um projeto se conheceram e se encontraram online e estão trabalhando juntos, digamos que um deles está usando um plug-in que o outro não tem. O próprio sistema te avisa e te oferece aquele plug-in através do AppStore, ali mesmo. Você compra, instala e pronto. Dessa forma você economiza tempo e dor de cabeça futuramente durante a mixagem. Além disso, temos o Cloud Based Storage, que é como um Dropbox. Claro que você pode usar o Dropbox, mas já temos isso integrado no nosso sistema, automaticamente e de forma segura. Independentemente de onde estiver qualquer um dos envolvidos no projeto, os arquivos estarão ali, prontos para serem usados. O último estágio é, finalmente, o Marketplace. Quando você termina o projeto, você o posta no Marketplace de forma que qualquer um possa ter acesso.

Todo esse sistema se chama Media Central. É um sistema operacional, uma plataforma. Ele pode rodar em qualquer lugar - na nuvem, em PRAM [Parallel Random Access Machine], como a Globo usa. Pode rodar em cima do Google, se você quiser. Dentro desse sistema operacional Media Central rodam os aplicativos que vendemos. Uma pessoa sozinha trabalhando provavelmente estará acessando o Artist's Community e usando uma de nossas Creative Tools [Ferramentas de Criação], como o Pro Tools ou o console S6L. Ou ela pode usar a nossa versão grátis do Pro Tools, talvez algum storage [armazenamento] e o MarketPlace. Para esse profissional, isso basta.

Nossos outros apps não teriam uso para ele, mas teriam para a Globo! E, finalmente, por que é interessante usar esse sistema? Digamos que a sua música, mas não precisa ser uma música - pode ser simplesmente um efeito sonoro, qualquer que seja o conteúdo que você gerou. Uma música inteira. Um track de uma sessão... Qualquer coisa que você postar, você registra os direitos de uso selecionando as opções cabíveis de direitos, e nós, através desse sistema, controlamos quem usa o seu conteúdo, seus direitos.

Imaginemos que a Rede Globo queira fazer uma vinheta para um de seus comerciais e eles querem usar um artista local. Eles podem enviar um dos diretores musicais para os bares pra ouvir o que está tocando, ou o diretor musical pode simplesmente entrar no MarketPlace e ouvir "músicas tocadas por artistas brasileiros". E, se o diretor escolher uma música dali, como ela foi feita na mesma plataforma em que a Globo trabalha, é como se eles mesmos tivessem produzido aquela música. Os formatos estão prontos e compatíveis.

Então, eles [a Globo] vão ao MarketPlace e compram facilmente através de e-commerce. Eles já têm uma conta conosco, pois já são nossos clientes. Como eu disse, o formato é o mesmo, porque eles estão usando o mesmo formato que você usa. Por exemplo, se você usa o Pro Tools hoje, ou o console S6L, não apenas o software, mas o hardware já faz parte dessa plataforma, desse sistema. Tanto a S6L quanto a S6 se interligam com o MediaCentral como se fossem simplesmente um app. Fizemos isso propositalmente para tudo trabalhar junto. A mesa pra você é uma superfície. Para nós, é parte de um sistema interligado para te ajudar a ganhar dinheiro.

Aí acontece o seguinte: a Globo escolheu a sua música postada no nosso MarketPlace, mas a Disney e a Al Jazeera também estão à procura de sonoridades brasileiras pra projetos deles... Pronto! Acabamos de ampliar radicalmente nossos horizontes. Entramos num mundo que é melhor do que o iTunes. E o motivo é que o iTunes é somente para o consumidor, para o ouvinte. Se você for um artista desconhecido, suas chances não são muito grandes no iTunes. O que é mais ouvido lá são músicas famosas de catálogos, e não os novos artistas. Por que? Porque existem milhares de novos artistas a serem achados e ouvidos. As músicas conhecidas constituem cerca de 70% do que é de fato escutado no iTunes. O que o nosso sistema faz, de fato, é conseguir expor quem trabalha na música, no conteúdo, a todos que precisam desse conteúdo para suas produções, programas, produtos.

Conseguimos te mostrar e te fazer disponível inclusive para todas essas empresas que mencionei hoje aqui. Não "vendemos" o seu stream, mas você será incorporado no sistema, nos shows, nas novelas. É muito mais eficiente, todo mundo se beneficia. As empresas de jogos agora poderão ter acesso a muito mais músicas, aos melhores compositores, arranjadores, artistas, engenheiros, por menos dinheiro do que eles gastam hoje. A Globo, a ESPN, a CCTV, todo mundo. Então, a ideia é realmente conectar tudo e todos, como num ecossistema, num ambiente global. Esta é a minha resposta para sua pergunta sobre como isso se relaciona com o iTunes. É bem maior.

Excelente. Gosto de tudo que ouvi. Agora, de uma maneira mais prática ainda, lembremos que não é todo mundo que está no topo da pirâmide, trabalhando nos melhores projetos, com os melhores artistas, e sendo bem pago. Tem muita gente trabalhando de casa, com um sisteminha Pro Tools e alguns soft-synths, fazendo boas trilhas, ou engenheiros que mixam também de seus estúdios de casa, ou até mesmo de seus MacBooks por aí. Na prática, como essas pessoas verão "a cor do dinheiro"?

É simples. A maneira como tudo isso funciona é baseada em tags [indexação] dos arquivos. De cada arquivo. Dessa forma, quando cada material, seja qual for, estiver postado no MarketPlace, nós saberemos onde ele foi feito, e quem fez o que em cada arquivo. Então, quando há uma transação financeira usando um arquivo, sabemos quem trabalhou naquele arquivo. O guitarrista, por exemplo, vai ganhar X% cada vez que alguém usar aquela música. Alguns músicos ou donos de projetos podem disponibilizar track avulsos. Alguns produtores podem gerar sets de tracks que poderão ser comprados pra serem usados por outros engenheiros, produtores ou músicos, por exemplo. Você pode fazer isso sozinho de casa, de forma totalmente descomplicada. Essa plataforma foi feita para pessoas, indivíduos, mas já aconteceu de uma empresa gigante de mídia me perguntar se eles poderiam disponibilizar todo o arquivo que eles têm para ser consumido dessa forma. Tudo!

E, dessa forma, essas empresas gigantes não poderiam rapidamente destruir os pequenos músicos e produtores com suas livrarias? Mais ou menos como uma grande rede de supermercados pode afundar a quitanda da esquina ou o Starbucks pode falir o dono da lojinha de café do bairro?

Bem, certamente uma empresa gigante gera mais conteúdo do que um músico em seu quarto, mas a única coisa que estou realmente tentando fazer é tornar tudo mais justo. Uma vez que os arquivos são sempre indexados e encriptados, não existirá mais jeito de usarem uma música sua, um track seu, uma performance ou criação sua sem que você receba por isso. 

A menos que você saia do domínio digital para analógico. Esse index provavelmente se perderia ali...

Sim, mas quando o analógico voltar a ser digital, se for no nosso sistema, ele receberá alguma nova tag [index] dizendo onde foi digitalizado, quando e por quem. Isso ao menos pode mostrar quem está usando sem pagar.

Apenas advogando aqui, não seria difícil, em algum momento, saber quem é de fato o dono original do conteúdo?

A menos que quem esteja trabalhando não esteja registrado, tudo será indexado. E através de ordem de data saberemos quem registrou originalmente. Basicamente, o meu sistema permite a todos os profissionais se conectarem não apenas entre si, mas também com todas as grandes empresas de mídia do mundo, e de forma registrada e protegida. Não posso garantir que isso vai resolver todos os problemas e crises da indústria. Mas tenho certeza de que, fazendo isso, estaremos dando um belo passo adiante.

Eu confesso que, antes de chegar aqui hoje, não estava esperando nada parecido com isso que você está me mostrando (risos).

Esta é a minha resposta! E eu vou mais longe ainda. E se um bounce do Pro Tools já pudesse ser um fonograma automaticamente registrado para fins de direitos autorais e arrecadação? E se eu pudesse encriptar os arquivos saindo do Pro Tools de forma que ninguém jamais pudesse roubá-los. Quando eu digo jamais, eu me refiro a encriptar ainda acima de 128, o que já fazemos para grandes transmissões. E assim você teria que ser o governo Chinês para quebrar esse código! Bem, sim, daria para ser quebrado, mas não por um usuário nem perto do normal.

Dessa forma, não existira uma situação sequer em que a sua música seria tocada sem você saber onde e por quem. Poderia ser numa festinha na casa de alguém ou em alguma outra situação que seria inconveniente ou difícil você ir atrás, mas você saberia. E se acabassem os contratos complicados e com um click de um botão, a sua música pudesse ser mostrada, ouvida e contratada, legalmente, com você e todo mundo que trabalhou nela sendo devidamente pago? É isso!

Então a grande diferença que eu vejo em relação a plataformas como o iTunes é que o iTunes conecta o público somente com quem tá vendendo aquela música...

Exatamente. Esse é o ponto e toda a ideia do nosso Avid Everywhere. Nós não separamos. Nós conectamos o ouvinte, o consumidor, o contratante, com todo mundo envolvido na música sendo adquirida, todo mundo que trabalhou nela. Todo mundo que quer participar do ecossistema da mídia, de qualquer lugar, pode estar se conectando através do Avid Everywhere. Essa conexão facilita a vida de todo mundo. Por exemplo, os que fazem jogos, e eu conheço vários, eles estão sempre tentando contar uma história numa experiência de imersão, de forma que o "cliente" entre no jogo. E pra isso eles precisam de vídeo, realidade aumentada, música. Eu estou justamente tentando promover esses encontros.

Se você é da música e está trabalhando em um show ao vivo, você não gostaria de um bom vídeo para a sua mix? E que tal gráficos 3D, para ajudar a atrair mais clientes de forma que a sua música gere mais dinheiro? Tenho certeza que sim. E se você está dirigindo uma novela, você quer o melhor som para as suas cenas. E se você é o engenheiro de som, eu só estou conectando vocês. 

Louis Hernandez, Jr. e Enrico De Paoli ao fim da entrevista, realizada na Barra da Tijuca durante os Jogos Olímpicos

Você se refere ao Media Central como um sistema operacional, comparando-o com um iPhone que roda apps. E disse que o Pro Tools é um desses apps. Nesse caso, o Pro Tools rodaria direto da nuvem, ou continuaria tendo que ser baixado e instalado no computador do usuário?

No Pro Tools 12.5, colaboração compartilhada através de nuvem [Cloud Colaboration] já é uma função nativa. Ele roda na nuvem, mas uma parte do software continua tendo que ser instalada.

Seria como o próprio iTunes, então, em que você tem o software instalado, mas, uma vez o seu login feito, ele está constantemente acessando seu perfil, dados, conteúdo, tudo online?

Sim, e o conteúdo você ecolhe se quer manter na nuvem ou deixá-lo armazenado no seu computador ou onde você quiser. Você pode acessá-lo até remotamente, de outro computador, mas você ainda vai ter o software instalado em algum lugar. Até mesmo a versão gratuita do Pro Tools é conectada ao Media Central, e funciona da mesma forma. Desde que construímos o Media Central, todos os novos aplicativos têm que funcionar embaixo dele. Quanto aos softwares antigos, estamos transferindo um a um, então alguns componentes ainda podem estar funcionando somente dentro do app, e não completamente dentro do "sistema Media Central".

Estou bastante impressionado com tudo o que estou ouvindo de você, pois percebo que a Avid não está focada exatamente em vender software, mas fazendo um grande sistema que participa, gerencia e ajuda ao usuário a gerenciar toda a produção de música e mídia, em todos os tipos de lugares e projetos.

Por isso eu digo que estamos tentando resolver "o grande problema". Ainda existem vários outros pequenos probleminhas, e nós queremos resolvê-los também. Continuamos precisando dos melhores sons, das melhores ferramentas. Continuamos evoluindo no que diz respeito ao posicionamento de cada botão dos softwares, mas estas são pequenas questões perto desse grande problema sobre o qual venho conversando com você hoje.

Com toda essa evolução da Avid e os rumos que estão sendo tomados, os softwares da Avid continuam podendo ser comprados ou hoje vocês estão trabalhando somente com assinaturas [aluguéis]? Se um engenheiro de música desejar ingressar no Pro Tools hoje, quais são os caminhos disponíveis pra ele?

Ambas as formas. Ele pode fazer a assinatura ou pode comprar o software. Aliás, ele pode até baixar a versão de entrada, que é gratuita. Hoje estamos fazendo melhorias e updates nos softwares muito mais frequentemente do que fazíamos antes. Então, em vez de esperar dois ou três anos, como era antes, e pagar pelo upgrade à versão nova, hoje você pode fazer a assinatura, que é paga mensalmente ou anualmente, e cada vez que lançarmos qualquer melhoria ela já estará disponível para você. Agora, se você optar por comprar o software e ter sua licença vitalícia, ele não para de funcionar, pois não tem anuidade a vencer. Você pode continuar usando. Ele é seu! Porém, até você pagar pelos upgrades, você fica de fora das melhorias. Fica a seu critério. Ambos são modelos de uso de softwares que não só a Avid adota nos dias de hoje. Agora, independentemente de como você optar por comprar e usar o Pro Tools, você estará automaticamente dentro do Media Central.

Como eu disse antes, mesmo usando a versão gratuita você está conectado ao resto do nosso ecossistema. Dentro do Media Central você pode acessar outros apps. Alguns custam dinheiro, outros são grátis. Se, usando o Pro Tools, você desejar acessar o Artist's Community, é grátis. Não te custa mais nada. Vai lá, faz o seu login e pronto. Se você quer usar a App Store, é igualmente gratuíto. Mas se ali você compra um app, tem um preço. Naturalmente, dependendo de qual app você está comprando. Agora que falei sobre o que estamos fazendo e nossas estratégias, te digo que aqui, nas Olimpíadas, muitas de nossas tecnologias estão sendo usadas. Na cerimônia de abertura, no encerramento, nas trasmissões. Há também laboratórios montados onde mostramos imagens em 8K. Estamos muito honrados por estarmos aqui.

Nós lançamos todo esse modelo do Media Central há três anos e meio. Assim como o seu iPhone tem "serviços em comum" que rodam por trás de tudo que você faz nele, como um login único pra tudo, como os quadradinhos e a rolagem da tela, o jeito que se "downloadeia" coisas nele, sons, user interface [interface do usuário], tudo isso é controlado pelo sistema operacional. Quando lançamos o Media Central, ele tinha quatro serviços que eram compartilhados entre todos os apps que rodam nele. Hoje, já são 12, e vamos continuar adicionando conforme o sistema for evoluindo. E vamos continuar lançando suites, assim como novos apps.

Estamos falando do Media Central há algum tempo, e agora me ocorreu de perguntar: ele é obtido através de download e instalado no computador ou é acessado através de uma espécie de www.MediaCentral.com, com login e senha?

Ele é "downloadeável", mas somente grandes empresas compram o sistema, para fazer uma instalação complexa em uma grande rede. Usuários individuais, quando compram qualquer aplicativo, como o Pro Tools ou o MediaComposer, já têm garantina uma conexão automática ao Media Central.

Aproveitando que estamos falando de usuários que participarão desse nosso ecossistema, planejamos também lançar kits de produtos completos para isso. Interfaces, plug-ins e microfones com a marca Avid que são o suficiente para um novo artista ingressar no Media Central e, então, terem suas músicas no Marketplace e serem pagos.

Estou esse tempo todo insistindo nesses artistas pequenos, nesse profissionais que trabalham sozinhos de casa, por um motivo simples: os que já são famosos, que já são gigantes, já aconteceram. Mas essa vasta maioria de músicos, engenheiros e produtores, muitas vezes talentosíssimos, têm dificuldades não apenas de se encaixarem em projetos, mas de se encaixarem em projetos remunerados, e, depois disso, eles têm dificuldade de serem pagos! Pra facilitar ainda mais esse sistema, você já pensou em integrar uma espécie de PayPal dentro do Media Central, de forma que, digamos, alguém que me contrata pode me pagar com dinheiro já existente dentro de sua conta, ali mesmo?

Sim. Ainda não funciona assim, mas nada impede de chegarmos a isso. E vou além... Digamos que uma banda te contrate, e ela não tem os recursos todos para te pagar. Ela pode te oferecer ser dono da master ali mesmo, então o seu nome, o seu perfil, vai se tornar dono daquele produto para onde quer que ele vá, e acabará sendo monetizando. Nós não podemos garantir que você vai ser contratado e ganhar dinheiro, mas podemos garantir que você será ouvido, estará disponível para ser acessado e contratado. Mais do que isso, todo o seu trabalho será sempre indexado, tagueado, e você será pago quando aquele trabalho gerar algo.

Digamos que o Media Central tenha estúdios grandes e clássicos registrados. Você, como músico, produtor ou engenheiro no Brasil, pode, através do Artist's Community, agendar um desses estúdios para fazer uma sessão em tempo real com outro artista que estará usando, digamos, o Village Recorder, em Los Angeles. E os preços desses estúdios e os pagamentos também serão todos feitos da mesma forma, assim como a verficação de disponibilidades dos mesmos - online, através do nosso sistema. Estamos falando de uma grande rede, onde todos estaremos conectados. Não só os músicos, mas os produtores, os estúdios, os broadcasters, todos usando o mesmo sistema.

Digamos que um diretor de uma gravadora, ou de um estúdio de cinema, esteja conectado vendo as últimas músicas produzidas e postadas... Sua música pode ser contratada ali, sem você nem estar estar esperando por isso! Como eu falei lá no início, o problema existe e está aí para ser resolvido, e a Avid tem a habilidade e, com isso, a responsabilidade de fazê-lo. Se não nós, quem? Se nós somente lidássemos com música, creio que não conseguiríamos solucionar esta questão. Música sozinha é um mercado duro. Broadcast sozinho é um mercado duro. Esportes sozinho igualmente. Mas a Avid cobre tudo, e por isso ela pode conectar tudo.

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Confira a Parte 1 da entrevista em http://musitec.com.br/noticias/?c=2602.
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