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Revista Luz & Cena
Tecnologia
Gerenciadores de Sistemas
Redação
Publicado em 18/11/2013 - 20h52
Divulgação
 (Divulgação)
Dando sequência à nossa "saga" dos equipamentos de sonorização, agora irei falar sobre os gerenciadores de sistemas. Alguns técnicos acham que estes aparelhos estão com os dias contados, enquanto outros ainda acreditam na importância deles e não conseguem se acostumar com sua ausência, cada vez mais notada nos sistemas de sonorização.

Como veremos mais à frente, a modernização dos sistemas de sonorização está tornando cada vez mais desnecessária a utilização do gerenciador. Caixas e amplificadores processados já fazem boa parte do seu trabalho. Mais uma vez, veremos que a falta de conhecimento técnico é uma barreira para a sua utilização.

Antes dos processadores digitais, todo o trabalho era feito analogicamente e com diversas restrições. Não se fazia muito mais do que a simples divisão de frequências. Hoje, com 90% dos equipamentos sendo digitais, este trabalho deveria ser, em tese, mais fácil. Porém, na sua grande maioria, eles ainda são subutilizados. A utilização de softwares em conjunto com estes gerenciadores torna a sua aplicação ainda mais fácil, mas a já conhecida falta de informação ou até mesmo falta de vontade dos técnicos de sistemas (que praticamente não existem nas suas funções básicas) tornam a situação atual ainda mais complicada.

DE ONDE VIERAM OS GERENCIADORES DE SISTEMAS?

Uma ferramenta chamada Crossover foi uma das grandes soluções encontradas em um sistema de sonorização. Este aparelho dividia as frequências e as mandava para os seus respectivos transdutores (passando antes pelos amplificadores), fazendo com que os sistemas se tornassem muito mais eficazes.

Durante muito tempo, os crossovers analógicos cumpriram seu papel, porém, com a evolução das caixas e dos sistemas, novos parâmetros, como compressores, equalizadores, inversores de polaridade e delays, entre outros, começaram a ser necessários. Acrescentar estes equipamentos analógicos ao sistema não era nada prático. Não podemos esquecer de que estamos falando de equipamentos analógicos, então, se quiséssemos colocar um compressor ou um equalizador em uma saída do crossover, teríamos que fazer isto fisicamente, o que tornava inviável ter um bom processamento em sistemas com muitas entradas e saídas.

Lembro da primeira vez que vi um sistema grande (o PA do Hollywood Rock em 1993, da empresa Clair Brothers) utilizando um sistema todo analógico, eles usavam um equalizador Yamaha Q1027 na saída da console, um crossover Yamaha F1040 para fazer a divisão das frequências, um delay Yamaha D1500 em cada saída, para fazer as correções de tempo, e um compressor dbx 160 em cada saída, para fazer a compressão das saídas.

Leia matéria completa na coluna Notícias do Front -ed. 266/novembro (por Renato Muñoz) -
http://www.musitec.com.br/revistas/?c=4434
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