Morre Paulinho Albuquerque, produtor musical
Felipe Galvão
Publicado em 28/06/2006 - 17h33
Divulgação
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Na segunda-feira, dia 26, morreu o produtor musical Paulo Albuquerque, de 65 anos. Ele sofreu um enfarte em sua casa, no Rio de Janeiro, foi atendido, mas não resistiu. Seu corpo foi velado na terça-feira e cremado hoje, às 11h.
Advogado de formação, Paulinho, como era conhecido, ingressou em 1978 na produção musical, tornando-se um dos profissionais mais respeitados no Brasil e no exterior. Ao longo de uma carreira de 28 anos, produziu discos, dirigiu e iluminou espetáculos de inúmeros artistas, entre os quais: Djavan, João Bosco, Guinga, Nei Lopes, e até astros do jazz como Chet Baker e Herbie Hancock. Especialmente com o cantor e compositor Ivan Lins - com quem protagonizou uma matéria sobre a gravação de um disco na edição 175 (abril de 2006) de M&T - Paulinho mantinha uma longa amizade. Juntos, os dois tiveram uma editora musical (Dinorah Music) e uma gravadora (Velas) e trabalharam em cerca de 30 discos do artista. Paulinho acompanhou Ivan de 1978, com o show Nos dias de hoje, até o último disco, Acariocando, que ele produziu e lançou neste ano. Paulinho era também curador do festival Free Jazz desde 1985, que hoje mudou o nome para Tim Festival. Sua morte é, certamente, uma perda para a música brasileira. Deixe seu comentário
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