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Revista Luz & Cena
Editorial
Um Friozinho na Barriga
Sólon do Valle
Publicado em 01/10/2002 - 00h00
Quem vive envolvido com projetos - por exemplo, com projetos de Áudio - tem, entre as múltiplas opções técnicas disponíveis, apenas duas opções de jeito de viver: o conservador e o aventuroso.
O jeito conservador é o mais confortável, é algo como nunca sair de casa para não correr riscos na rua. Repetir ad nauseam velhos métodos de trabalho, jamais ousar um novo estilo, um novo equipamento ou material, nunca tentar fazer de um modo diferente. As palavras novo e nunca sempre juntas. Muita gente, dentro e fora de nosso meio, adota esta maneira de proceder. Para ganhar dinheiro sem medo de errar e sem precisar pensar muito, esta é a fórmula correta. Depois de dominar uma técnica necessária e suficiente, para quê despender esforço reaprendendo tudo de outras formas?
Outros preferem viver uma vida mais louca: nunca clonar outros ou a si próprio, não ter vontade de re-usar aquilo que sempre deu certo... Querer a cada novo projeto um método também novo. Se aquela velha fórmula sempre deu certo, então tentar outra fórmula! Uma vida menos segura, mas cheia de emoções fortes... jogar com a chance de errar, mas vibrar com novos acertos!
Do primeiro grupo, não me lembro no momento de nenhum representante. Mas do segundo grupo, quantos nomes me vêm à mente! Galileu, Leonardo da Vinci, Santos Dumont, Einstein, Les Paul, George Martin, João Gilberto, Max de Castro...

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