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Revista Luz & Cena
Produção musical
O Remix
Um Pouco das Técnicas deste Trabalho
Tuta Aquino
Publicado em 01/01/2001 - 00h00
divulgação
Tuta Aquino (divulgação)
Tuta Aquino
Alô, caros leitores! A partir deste número da M&T, estarei contribuindo com matérias sobre os vários aspectos da produção musical. Para vocês que não me conhecem, sou produtor musical e técnico de gravação e mixagem formado pelo Institute of Audio Research, em Nova Iorque, onde residi por 18 anos. Lá fui dono de um estúdio, o Prime Cuts, que por 12 anos atuou nas áreas de pré-produção, gravação, pós-produção e masterização analógica, servindo à industria fonográfica americana com bastante sucesso. Tive a oportunidade de acompanhar de perto o nascimento de várias tecnologias (MIDI, gravação digital em fita e depois em HD, Compact Disc, programas de gravação e pós-produção como Pro-Tools e Logic Audio, o retorno do "vintage sound" etc.), e aprender com elas como melhorar a qualidade das minhas produções. Colaborei em trabalhos de artistas internacionais como Madonna, Janet Jackson, Duran Duran, Tom Tom Club, além de brasileiros tais como Patrícia Marx, Timbalada, Bra-graboys, Lulu Santos, Pepê & Neném, entre muitos outros. Com a minha volta ao Brasil achei oportuno dividir com os leitores da melhor revista brasileira especializada em áudio um pouco da experiência que acumulei nestes anos envolvido nos vários aspectos do "music business". E vamos ao que interessa...

O Histórico do Remix

Achei apropriado falar sobre um processo que para muita gente é confuso: o Remix. A maior parte das pessoas associa remixes exclusivamente aos DJs, mas eles não são os únicos a trabalhar com esta modalidade de produção. Hoje em dia, o remix é uma poderosa ferramenta que faz parte da estratégia de marketing de qualquer gravadora/selo. Muitos produtores musicais e até técnicos se especializaram e executam esse trabalho tão fascinante.
Um pouco do histórico dos remixes, ou remixagem. Um remix pode, simplesmente, definir uma versão alternativa da mixagem final de uma música ou algo bem mais elaborado, envolvendo produção adicional e regravação de vários dos elementos musicais originais.
Esta técnica foi difundida no final dos anos 70 no auge da era "disco". Algumas gravadoras/selos que atuavam, exclusivamente, nessa área de música (para se dançar nas discotecas) começaram a perceber que os DJs muitas vezes estendiam o tempo de duração de um grande sucesso utilizando dois discos iguais. Imediatamente começaram a exigir que os produtores fizessem mixagens alternativas valorizando e estendendo as partes mais rítmicas e percussivas das canções. Eles utilizavam os "mutes/cuts" das mesas e técnicas de edição, mas sempre trabalhando com a instrumentação original daquela música. Estas versões (que podiam ter até mais que 10 minutos de duração) eram lançadas como "singles" (os nossos compactos) em discos de vinil de 12 polegadas contendo a versão estendida de um lado e uma versão instrumental no outro.

Os Mestres e sua Arte

Isso se proliferou de tal maneira que, automaticamente, foi criado um novo mercado para a indústria fonográfica - e agora poderia estender a vida útil do seu produto e comercializar versões pertencentes exclusivamente a um tipo de formato (maxi-single ou cassete-single).

Através dos anos este processo foi se sofisticando e se tornando mais especializado. Nos meados dos anos 80 já existia uma classe de produtores e técnicos especializados em fazer essas versões especiais ou remixes. Alguns dos nomes de destaque nos Estados Unidos e Europa foram (e são) Tom Moulton (pre-cursor e autor dos lendários remixes da Salsoul Records), Larry Levan (DJ do famoso clube novaiorquino Paradise Garage), François Kevorkian (produtor dos melhores remixes da Prelude Records e, atualmente, proprietário do selo WAVE e DJ residente dos famosos domingos do Body'n Soul NYC), Shep Pettibone (DJ da famosa KISS FM - NY, remixer que atuou na transição dos anos 70 para os 80 que depois veio a produzir um CD de Madonna), Andy Wallace (que foi técnico do estúdio Shakedown de Arthur Baker, agora é produtor e trabalha com bandas como Sepultura e Limp Bizkit), Phil Harding (DJ inglês que trabalhou diretamente com o selo PWL sendo autor dos principais remixes de artistas como Rick Astley, Kylie Minogue, Bananarama, entre outros), David Morales (DJ e produtor de alguns dos melhores remixes dos anos 90) etc. Aqui no Brasil o maior expoente é Marcelo "Memê" Mansur (que começou como remixer e hoje é produtor, já tendo trabalhado com Lulu Santos, Gabriel "O Pensador", Shakira, além de outros nacionais e internacionais).
Voltemos ao ano 2000. Devido à facilidade tecnológica, hoje em dia, um remix pode ser feito por quem tem acesso a um computador com uma boa placa de som, um teclado, um aparelho DAT ou MD e alguns periféricos. Isso tem realmente revelado grandes talentos ou futuros produtores em potencial, porém tem saturado o mercado com muitos trabalhos de nível técnico baixíssimo e pouca qualidade musical. Produzir, arranjar, gravar e mixar com qualidade requer um bom conhecimento musical e técnico, além de muita prática.
Sempre recomendo para quem está começando, que se cerque de profissionais competentes, principalmente, na parte técnica.

Os Primeiros Passos

Vou tentar explicar um pouco do meu processo quando trabalho em remixes. A maior parte dos remixes de hoje utilizam poucos dos elementos da gravação original. Muitas vezes o que sobra da versão original nos remixes são apenas os vocais.
Além dos vocais eu, particularmente, procuro elementos marcantes e característicos da "sonoridade" daquela produção como uma percussão, um "riff" de guitarra ou alguma linha melódica, mesmo que estes elementos venham a ser substituídos ou retocados por outros instrumentos. Geralmente, eu entrego à gravadora/selo duas versões de remixes ou reproduções distintas. Chamei de reprodução porque, atualmente, acabo reproduzindo a música, substituindo totalmente o arranjo, harmonia e instrumentação originais. Gosto muito da combinação de samplers, teclados e eletrônicos com instrumentos realmente tocados por músicos.

 

Tipicamente, o meu primeiro passo após ouvir a produção original da música é pedir à gravadora contratante enviar um DAT estéreo contendo vários dos instrumentos que imagino utilizar no Remix. Estes elementos devem ser transferidos digitalmente do master multitrack para o DAT (se o master for digital), ou diretamente dos canais do master para o DAT (sem passar por processadores, efeitos, pré-amps etc.), caso seja analógico.
Cada instrumento mono deverá ser gravado em dois canais do DAT (L+R) e os instrumentos estéreo ou em pares (tais como coro e/ou metais reduzidos a L+R, teclados estéreo, violões/guitarras dobrados etc.) deverão ocupar o seu correspondente no DAT. Para que um "sync" entre esses elementos volte a ocorrer, é importantíssimo que todas as "passadas" tenha uma contagem ou bip e que ele ocorra sempre no mes-mo tempo absoluto para cada instrumento ou voz. Cada "passada" deverá ocupar um ID no DAT e ser devidamente indicado no label.

Ferramentas de Trabalho e Sincronização

Outra maneira muito prática é receber um "backup" da sessão original de Pro-Tools ou Logic Audio. Como trabalho com estes programas, assim evito a fase de "resyncar" os elementos (o que pode ser muito demorado). Quando estou indeciso quanto ao que usar da produção original peço à gravadora uma cópia em ADATs contendo todos os instrumentos para que eu possa escolher o que eu quero utilizar dos masters no meu estúdio.
Logo em seguida, transfiro os elementos escolhidos para o Logic Audio. Determino o BPM (batidas por minuto) da música e, com o auxilio do metrônomo do computador e de uma programação básica de bateria, tento "syncar" todos os elementos com este andamento. Para isso é necessário que eu edite ou corte os vocais em pedaços bem pequenos para que eles se ajustem ao novo "groove". Muitas vezes, altero o BPM da música original utilizando plug-ins de "time compression" ou "time-stretch".
Gostaria de abrir um parêntese em relação a utilização de equipamentos. Sempre fui da filosofia de que o equipamento que funciona bem para cada um é o melhor (para o universo daquele indivíduo). Não tem esse papo de que só porque um equipamento custa cinco ou dez vezes mais do que aquele que você utili-za ele é melhor. O segredo é saber tirar o máximo de suas ferramentas de trabalho e entender, principalmente, quais são suas limitações técnicas a fim de evitar problemas. Aprofunde-se naqueles poucos equipamentos de que você mais gosta e os resultados serão ótimos!

Criação e Transformação

Agora chega a parte divertida do processo. Qual rumo tomar? Qual arranjo fazer? Que instrumentação utilizar? Sempre existe um requerimento básico da gravadora/selo em relação ao mercado no qual o remix será utilizado - direcionando assim o estilo e arranjo (Dance, R&B, POP, Rock, Balada etc.). Dentro de certos parâmetros deixo meu instinto me levar e começo a programar um "groove" de bateria. Sou programador há alguns anos e uso uma bateria/sampler AKAI MPC3000 e um sampler Kurzweill K2000RS para os quais tenho inúmeros timbres sampleados que me dão muita versatilidade quanto ao estilo e "sonoridade" da bateria. Gosto de começar pelo ritmo porque logo consigo "ver a cara" do novo arranjo. Experimento alguns caminhos e, uma vez decidido por um deles, parto para a harmonização. Para isso conto com um tecladista, e com ele vou tentando achar o novo caminho sempre ouvindo um timbre de piano ou cama com a nova bateria programada e os vocais originais. Deste processo tiramos uma nova cifra e partimos para o novo arranjo. A harmonia acaba sendo totalmente diferente pois, muitas vezes, o estilo musical pedido pela gravadora tem sua característica harmônica e precisa ser utilizada para alcançar aquela sonoridade.
Eu procuro, em seguida, uma linha de baixo "mortal" e reajusto a programação de bateria, substituindo timbres e adicionando partes. Agora as fundações estão fortes e, como em uma boa casa, é só partir para a "decoração", adicionando os teclados e outros instrumentos. Caso o arranjo permita, eu procuro encaixar partes de guitarra, baixo elétrico, violões ou até metais para humanizar a música. Conto com um time de músicos que trabalham sempre comigo, o que ajuda na perpetuação do "meu som".
Se necessário (devido ao estilo), radicalizo para o lado eletrônico, utilizando timbres de teclados digitais e analógicos, vários samples e muito processamento como equalização, compressão e até saturação. Como os vocais estão no HD eu tenho a flexibilidade de mudar totalmente a forma da música podendo as-sim valorizar, repetir e estender certas passagens.

Gravando com Atenção!

Uma vez pronto o arranjo chegou a hora de gravar os instrumentos da nova produção. No meu caso eu u-tilizo o Logic Audio com uma interface MOTU2408 MkII ligada na minha mesa digital (Spirit DIGI328) via cabos óticos, que elimina estágios de conversão AD-DA. Também utilizo muito o meu AKAI DR16, que é uma ótima ferramenta pois não depende de computador (portanto é portátil) e é um gravador digital de 16 canais com 8 entradas e 16 saídas balanceadas, com uma conversão muito musical além de ser tão fácil como operar um gravador cassete. Quanto ao sync entre sequencer/computador/mesa, no estágio de programação MIDI eu utilizo "MIDI Time Code" mas quando vou gravar e mixar passo a contar com SMPTE, sempre utilizando cabos independentes para o "time code" para evitar que ele sobre em canais de áudio. Essa é a maneira mais segura de garantir uma estabilidade.
Nesse mundo digital em que vivemos, sinto falta do "efeito compressão" que era natural dos gravadores de fita analógica. Quase sempre passo os timbres de teclados por um pré-amplificador/compressor valvulado para dar uma esquentada neles usando também compressão. Os parâmetros dessa compressão vari-am de acordo com os timbres a serem gravados e qual o efeito que quero alcançar para aquele trabalho. Utilizo pouca equalização na fase de gravação, porque sempre estou procurando dar sonoridade a uma produção na escolha de timbres e na relação que eles têm entre si. Neste estágio, gosto de já estar ouvindo em uma mixagem de monitor (ou de trabalho) uma sonoridade o mais próxima possível do que o resultado final será. Se estiver gravando instrumentos acústicos (violões, metais e cordas) ou elétricos (como baixo e guitarras) abuso um pouco mais de processamento e tento aproximar esses timbres do conceito global dessa produção. Isso me deixa mais livre para que na mixagem eu não perca tanto tempo "consertando" possíveis problemas e possa cuidar da valorização dos planos, efeitos especiais, automação e dinâmicas.
Organização com a utilização de canais é fundamental. Procuro manter um padrão no endereçamento e níveis. Isso facilita os meus patches e minimiza o meu tempo de gravação. Fichas de gravação ("track sheets" ou "labels") devem ser sempre preenchidas e guardadas pois só se sabe quando um trabalho está terminado quando aquele produto já está sendo executado em rádio/TV/Internet e/ou lançado em CD, e além de tudo, a gravadora/selo pode pedir alterações ou versões adicionais.

 


Vamos Mixar?


Chegou outro momento muito criativo do processo. Isso porque, e mais uma vez, a tecnologia de hoje nos permite criar muito mais com o equipamento que está disponível por aí. São filtros, compressores valvulados, reverbs, delays, vocoders, pitch shifters etc. - que possibilitam a emulação do som de qualquer aparelho antigo (ou "vintage"), além de permitir a criação de efeitos realmente incríveis!
Muito cuidado! Na timbragem de uma mixagem você pode estragar a sonoridade daquele arranjo que demorou horas e mais horas para ser criado. Tente começar com um conceito, não tenha medo de utilizar referências, CDs que tenham músicas de um estilo similar para aquilo que você vai começar a mixar. Se estiver trabalhando com um técnico, inclua-o no processo e explique quais os resultados que você quer alcançar. Estou assumindo que o estúdio a ser utilizado tenha um mínimo de condições técnicas, com cabos, fiação, A/C limpo e aterramento apropriados, monitores e amplificadores confiáveis, um mínimo de condições acústicas e nível baixo de ruído.
Começo pelos timbres de bumbo, caixa, cimbal, loops e, logo em seguida, o baixo. A sonoridade e a relação entre bumbo e baixo é, para mim, o fundamento de uma boa mixagem. A depender do estilo do remix (dance, hip-hop, drum & bass, jungle) é realmente a alma da produção. Muita atenção com a equalização para que o resultado não seja um som "embolado", sem definição ou o outro extremo, ficando "magrinho" e sem "punch". Muitas vezes, não gravo os timbres da bateria programada para que na mixagem eu tenha uma flexibilidade maior de criação de convenções, viradas, repetições etc. Como a Akai MPC3000 tem 8 saídas independentes, posso endereçar os timbres para saídas individuais e colocá-los em canais da mesa.
Uma vez satisfeito com o som da base, vou adicionando os timbres de teclados e guitarras, sempre priorizando os instrumentos que tem papel mais importante no arranjo. A utilização de efeitos é uma coisa muito subjetiva e fica muito difícil de ser discutida pois envolve gosto e varia muito para cada produção. Seja sensato e lembre-se sempre que, neste caso, menos é sempre mais. A tendência dos últimos anos tem sido de mixagens mais "secas". Gasto um bom tempo na definição dos "pans" procurando sempre um máximo de equilíbrio, principalmente, em relação aos instrumentos de freqüência média-aguda.

Vocais: Todo Cuidado é Pouco

Quando chega o momento de trabalhar nos vocais é sempre bom estar com os ouvidos "limpos", ou seja, tente pausar por alguns minutos, sem ouvir a música antes de começar. Os artistas são muito sensíveis em como soam seus vocais, por isso tente respeitar a integridade dos mesmos. A equalização, compressão e utilização de efeitos são muito subjetivas, portanto, volte a ouvir referências e, principalmente, a gravação original. Tente entender o que foi feito na mixagem e tente reproduzir o resultado. Acompanhe de perto o trabalho do técnico e não tenha receio em opinar e/ou discordar de algo. Se você é o produtor terá sempre esse direito e, principalmente, a última palavra.
Eu não ligo a automação da mesa até o momento em que todos os instrumentos e vocais estão funcionando bem, cada um com seu nível/volume básico. A partir daí vou assentando e "pilotando" o nível dos vocais na base sempre, se necessário, ajustando a timbragem dos níveis dos outros instrumentos. Se a mesa de mixagem for automatizada, vá salvando opções e depois compare os resultados. Opte por uma versão e passe para o DAT ou MD. Tente ouvir a mix em outro sistema de som que você tenha como referência. Defina como foi a "tradução" sonora de um sistema para o outro. Caso tenha dúvidas, volte e ajuste a mixagem novamente até que esteja satisfeito com o resultado.

Masterização de Remixes

No Brasil, as versões remix não são lançadas comercialmente mas apenas utilizadas como ferramenta de divulgação. Essas versões são distribuídas para DJs e emissoras de rádio. Portanto, não podemos ignorar a importância da masterização. Ela é parte integrante do processo de pós-produção de uma música e se aplica também aos remixes. É na masterização que se atinge um nível próximo a "zero digital", limpa-se ruídos entre as faixas, adiciona-se fades e criada a ordem final das versões. Mantendo o espírito de colaboração que aplico ao processo, eu prefiro que a masterização de meus remixes seja feita por um técnico especializado. Como sempre procuro me manter fiel a um estúdio e técnico criando, assim, uma relação.
É importante enviar um master (em DAT 44,1 kHz ou CD-R) com bom nível de gravação e versões devidamente identificadas no label da fita para evitar erros embaraçosos. Depois de pronta a masterização, a sua "obra de arte" vai para a fábrica de CDs. Agora é só aguardar ansiosamente a chegada do promo. Boa Sorte!

Algumas Dicas e Macetes

- Procure sempre manter o nível de monitoração ou volume em um lugar fixo durante todo o processo de mixagem. Isso ajuda a manter a referência e evita insegurança e questionamentos com relação aos níveis e planos dos instrumentos.
- A preocupação de quem tem um "home studio" é sempre a falta de canais (quer seja em saídas do equipamento de gravação ou entradas na mesa). Um bom e óbvio truque é a possibilidade de agrupar certos instrumentos no Logic Audio (ou qualquer programa audio/MIDI) e pré-mixá-los internamente (equa-lizando, comprimindo e adicionando reverbs dos plug-ins) utilizando assim menos saídas.
- Trabalhar com um computador que tenha capacidade de mixagem interna facilita também na hora de "pilotar" certas passagens de um instrumento e/ou voz pois você pode desenhar curvas de volume e automatizá-las.
- Uma vez satisfeito com a mix, sempre grave no DAT versões alternativas com os vocais 1db mais alto e 1db mais baixo. A gravadora/selo poderá fazer esse pedido e você não terá que mixar tudo novamente.
- Importante! Uma ficha técnica com os devidos créditos dos colaboradores deverá ser enviada à gravadora para que essa informação possa ser incluída na contra-capa do CD promocional.
 
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