Vídeo: Donos do próprio nariz
Profissionais de todo o país contam o passo-a-passo para abrir uma produtora
por Lyana Peck Guimarães
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13/07/2007
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O investimento é alto, o trabalho é muito e a remuneração nem sempre é das melhores. Mesmo assim, muitos querem entrar para a área, e quem já está nela não pensa em sair. Depois da volta dos incentivos fiscais para o cinema, e com a crescente terceirização da produção pelas emissoras de televisão, viu-se a partir do final da década de 1990 um boom no surgimento e ampliação de produtoras no país. Suas criações são vistas no cinema, na publicidade, na televisão e nos vídeos institucionais por milhares, às vezes milhões de pessoas, mas poucos sabem como são os bastidores das produções.
O mercado audiovisual brasileiro vive, certamente, um bom momento, com destaque para a crescente expansão das produções para outros estados, saindo do eixo Rio-São Paulo. Segundo informe da Ancine, há hoje no Brasil mais de 4.500 produtoras, de pequeno a grade porte, algumas com visibilidade internacional. Por um lado há mais trabalhos, mas a concorrência também é grande, sendo vencida nem sempre pela qualidade, mas pelo menor preço oferecido pelo serviço.
Trabalhando geralmente com profissionais contratados por projeto, os conhecidos freelancers, as produtoras vivem à mercê do mercado. É um risco a correr, já que a manutenção e atualização de equipamentos, além do custeio da estrutura, são gastos fixos e nada baixos. Por isso é comum que uma produtora receba trabalhos de diferentes setores, contando, portanto, com variadas frentes de trabalho, com destaque para os vídeos institucionais e publicitários, que são a base de sustentação para muitas.
Para entender o mercado de cinema e vídeo pela perspectiva de quem produz, L&C conversou com profissionais de produtoras de diversas cidades do país, passando pelo Sudeste, Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sul.
A motivação
Para abrir uma produtora não há um valor fixo de investimento inicial, podendo-se gastar R$10 mil ou R$100 mil - ou ainda mais. Um custo alto e de retorno lento. Por isso, essa decisão passa por questões pessoais, mais do que profissionais, afinal, é mais fácil e seguro trabalhar para uma produtora de terceiros do que ter a sua própria.
A vontade de criar, ter liberdade e fazer seu próprio tempo foi a motivação de muitos dos entrevistados, como Tayla Tzirulnik, da Quero Quero Filmes, de São Paulo. "Não parecia lógico nos submeter a uma produtora consolidada se podíamos criar uma nova e versátil".
Outros decidiram abrir sua própria produtora por acreditar que existiam lacunas na área, como os irmãos Tiago e André Espindola, da AC4, de Belo Horizonte. "A gente fazia o áudio de shows e gravações de DVD ao vivo e víamos uma certa falta de qualidade do pessoal de vídeo. Então resolvemos pesquisar e estudar o assunto, e começamos a entrar nisso", diz Tiago.
Mush Emmons, norte-americano radicado no Brasil, começou fazendo still de cinema e junto com sua esposa Alba Vasconcelos, na Jaguatirica Cinema e Fotografia, de Salvador, pôde realizar trabalhos como diretor de fotografia. Assim, uma produtora própria também é uma possibilidade de realizar seus projetos audiovisuais.
O mesmo vale para a O2 Filmes, uma das mais importantes produtoras do país, responsável pelo premiado Cidade de Deus. Ela foi precedida pela Olhar Eletrônico, criada no início da década de 1980 por Fernando Meirelles e Paulo Morelli para dar prosseguimento à produção de seus vídeos experimentais, que viriam a ser exibidos na televisão. Em 1991, ao lado de Ana Barata Ribeiro, abririam a O2 Filmes.
Curiosamente, a formação cinematográfica não é uma máxima entre os proprietários de produtoras. A maioria vem de outras áreas, principalmente da Comunicação Social, como os jornalistas Idenilson Perin, da Amazon Picture, de Manaus, e Sandra Ribeiro, da SR Cinema & Vídeo, de Pernambuco, e os sócios da DocDoma, de Salvador. Há ainda formados em áreas bem distantes do audiovisual, como Meirelles e Morelli, formados em arquitetura.
Mas, claro, há exceções, como Tayla Tzirulnik e seu sócio Henrique Landulfo, que estudaram cinema na FAAP, e Breno Silveira, um dos 15 sócios da Conspiração Filmes, diretor de Dois filhos de Francisco, que estudou Fotografia de Cinema pela École Louis Lumiére Vaugirard, de Paris.
O mínimo para começar
O parque de equipamentos de uma produtora é variável, já que depende do tipo de cliente que se pretende atender e do capital disponível para investimento. Mas uma coisa é certa: ter uma boa ilha de edição é essencial. A plataforma unânime entre os entrevistados é o Final Cut Pro, rodado em um computador Macintosh. Com o tempo, a compra de câmeras de vídeo e de outras ilhas é inevitável, no entanto é possível começar locando o que não puder ser comprado..
Muitos lembram que para ter sucesso com uma produtora é preciso mais do que equipamentos. "Para desenvolver com o mercado uma relação profissional é necessário estabelecer, além de uma estrutura técnica, uma relação formal, legal. Crescer de forma sólida, com uma boa base estruturada significa crescer com os pés no chão", diz Lula Oliveira, da DocDoma.
Ana Cristina, da Dharma Filmes, prefere investir na formação de sua equipe do que em equipamentos. "Nós temos apenas o básico, e quando precisamos de algo mais sofisticado, locamos. Acreditamos em capital humano, portanto investimos em talento, sempre". Ainda segundo ela, a atualização dos profissionais é de grande importância. Por isso, ela busca parcerias com cursos renomados, como da Universidade da Califórnia (UCLA).
Mas há aqueles que optaram por investir pesado na parte técnica, como Idenilson, da Amazon Picture. "Eu visava às indústrias do Pólo Industrial de Manaus, logo tinha que ter pelo menos um atrativo. Na época compramos a câmera DSR 570 WSL da Sony, para ter a melhor resolução de imagem de Manaus. Iniciamos com R$80 mil de investimento em equipamento. Mas conhecemos produtoras que nascem pequenas, algumas com investimentos mínimos em uma handcam [câmera doméstica] de oito a 10 mil reais. Depende do público que você quer atingir".
A 041 Cine & Vídeo, de Curitiba, fez a mesma opção, o que quase a levou à falência. "Começamos em março de 1998, e logo aos seis meses de empresa passamos por desafios porque tínhamos financiado os equipamentos em contrato de leasing em dólar e foi naquela época que ele pulou de R$1 para R$2. Como queríamos continuar, enfrentamos a situação e nos recuperamos", lembra Eliete Ferreira, sócia da 041.
Já os irmãos Espindola, da AC4, não tiveram dificuldades, devido à sua parceria com o grupo evangélico Diante do Trono, como conta Tiago. "A gente já trabalhava com eles quando fazíamos somente áudio. Temos equipamentos aqui que são deles e um trato de uso mútuo. Mas de uns anos para cá nós compramos novos computadores, que custaram cerca de 40 mil dólares".
Qualidade de imagem e som é, certamente, importante, mas a falta de verba para a compra de equipamentos não precisa ser um empecilho para abrir sua própria produtora. A Quero Quero Filmes é um exemplo disso. "O mínimo é uma ilha de edição, um telefone e uma boa cafeteira. Começamos alugando uma casa onde investimos num Mac Pro com Final Cut Pro e monitor de 23". Já tínhamos uma câmera digital e adquirimos mais uma, a HVX200, da Panasonic. Mais duas impressoras e um fax, e começamos", diz Tayla.
As dificuldades
Resolver toda a documentação e burocracia existentes para abrir uma empresa pode se rum pesadelo. Por isso, para Sandra Ribeiro, da SR Cinema & Vídeo, o melhor é deixar a tarefa nas mãos de terceiros. "Abrir uma empresa é complicado, requer uma série de documentos, ir a vários lugares. É melhor contratar um despachante".
Ainda assim, o grande desafio é se inserir no mercado. "Há a dificuldade de prospectar bons clientes e, principalmente, de obter contratos mensais capazes de custear a estrutura", diz Idenilson. E como muitos proprietários de produtoras eram antes profissionais liberais, é preciso ainda se firmar como uma empresa, como diz Ana Paula Guimarães, da Guela Produções, de São Paulo. "A dificuldade maior foi conseguir nos retirar do mercado como prestadores de serviços para oferecer uma produtora e produtos".
Assim, ter contatos não basta para ter sucesso com uma produtora própria. É importante fazer uma boa administração para evitar prejuízos e frustrações mais tarde. "Hoje os equipamentos estão muito acessíveis e há uma grande necessidade de se trabalhar como pessoa jurídica, então as pessoas tendem a querer abrir produtoras. Ao invés disso, elas podem montar cooperativas onde cada talento trabalhe em conjunto, fazendo o que mais gosta e melhor", opina Ana Cristina, da Dharma Filmes.
Pensar na estrutura foi para os sócios da Quero Quero Filmes o mais difícil. "Quando você diz que vai abrir uma produtora tende a escutar fórmulas limitadas sobre as necessidades básicas deste tipo de empresa. Não podíamos entrar no mercado para concorrer com produtoras como a O2. Investimos, então, em um novo conceito de profissionais e de produção".
A concorrência é uma dificuldade não só para quem está começando. Afinal, outra produtora pode oferecer o mesmo serviço com uma maior qualidade ou por um preço menor e sem qualidade.. "Há um nivelamento por baixo. Há gente com handcam competindo com câmeras caras, e o mercado geralmente opta por preço. Consegue baixo orçamento porque o editor é ao mesmo tempo cinegrafista, redator, contato, motorista etc. Aí fica difícil competir", diz Idenilson.
Para Tayla, da Quero Quero Filmes, só se vence a concorrência, nem sempre justa, com dedicação ao trabalho. "A publicidade de uma produtora nova só pode ser feita por indicação, voto de confiança. Consiga o primeiro pequeno trabalho, faça-o ser um grande e ótimo trabalho, e outros o seguirão".
Um mercado inconstante e variado
A concorrência faz com que alguns se afastem, como Mush Emmons, da Jaguatirica, que preferiu investir na compra de equipamentos de iluminação para locação. "O custo/benefício de tempo investido em produção e o retorno do mercado local se mostrou pequeno. Os orçamentos que estão sendo aprovados agora realmente não dão muito dinheiro. Então, resolvemos nos afastar da produção".
Há ainda a rápida obsolescência dos equipamentos de vídeo, o que demanda uma atualização constante. "Nos anos 80 eu aprendi uma grande lição de compra de equipamentos. Comprei em 1985 com uma câmera Canon Umatik, de tubo, e meses depois já entraram no mercado as câmeras CCD. Dentro de cinco anos minha câmera já era um dinossauro. Já o equipamento de luz tem uma vida útil bem maior", diz Mush. ". Assim, quando voltou para o Brasil, em 2001, Mush já tinha a idéia de desenvolver um caminhão especializado no transporte de equipamentos de iluminação, que para ele é o seu diferencial em relação a outras locadoras. Todo o projeto foi feito por ele.
Além de clientes brasileiros, as produtoras precisam estar preparadas para trabalhar com projetos estrangeiros, que procuram o país para realizar filmes publicitários a custo reduzido, por conta do câmbio. Mush Emmons, da Jaguatirica, de Salvador, já trabalhou em diversas produções desse tipo, devido ao seu vasto parque de equipamentos de iluminação e ao seu inglês fluente. Mas hoje, segundo ele, "vem pouca gente de fora rodar aqui na Bahia, e um pouco menos no Brasil como um todo, porque o custo aqui é alto, já que o câmbio começou a despencar".
Estrutura de equipe e equipamento
Para conseguir seguir em frente e não ter prejuízos, uma produtora precisa adequar sua estrutura de acordo com o mercado que quer atender. Para aquelas que realizam projetos de vídeos institucionais ou programas de televisão, não há porque, por exemplo, investir em equipamentos de película. Mas se o trabalho for para cinema e publicidade, mesmo que para exibição em TV, o vídeo deixa de ser a melhor opção.
O formato exibido na televisão brasileira é o BETACAM, assim, muitas produtoras recorrem a câmeras e players desse tipo para trabalharem direto no formato de exibição. Mas como os equipamentos BETACAM são mais caros, uma alternativa bastante utilizada é o formato DV e DVCAM, tanto em fitas DV no tamanho comum, quanto as versões reduzidas, as mini-DVs.
Com a iminência da televisão digital no Brasil - a primeira exibição prevista é para dezembro deste ano pela TV Globo, em São Paulo -, o avanço das mídias digitais (vídeo na internet e no celular) e a expansão das câmeras HDV (high definition vídeo), hoje as produtoras vivem um momento de atualização necessária, a curto ou médio prazo.
Ana Cristina, da Dharma, comemora as novas mídias. "Estamos bastante animados não apenas com essa migração para TV digital, mas com a Web 2.0 [formato de internet interativa] e as demais plataformas. Elas estão trazendo muitas oportunidades e um novo olhar sobre a produção. Temos que pensar não somente na composição dos projetos, que hoje demandam maior interatividade com o público, mas em questões de produção, porque é preciso fazer a fotografia pensando na tela pequena, um roteiro voltado para produtos de duração mais curta etc.".
O padrão digital é uma realidade, mas dentre as produtoras entrevistadas poucas já investiram efetivamente na compra de equipamentos HDV. Algumas preferem locar, ou planejam adquirir em um futuro próximo. Afinal, uma câmera HDV pode custar o dobro de uma de outro formato.
Além dos gastos com a adequação a novos formatos e versões, há o custo para manter a estrutura, o que, segundo a maioria dos entrevistados, não chega a ser tão grande quanto o de atualização. "A depreciação dos equipamentos fica em torno de 25% a 30% por ano. A manutenção leva uns 3% do faturamento. No nosso caso, investimos 10% do faturamento na aquisição de novos equipamentos, softwares etc.", diz Idenilson.
Não é muito comum que as produtoras possuam equipamentos de iluminação. O recurso mais usado é a mala de luz, um kit com poucos refletores, capazes de fazer uma luz básica. Para trabalhos mais elaborados, o normal é locar. Para tanto, é interessante fazer parcerias com locadoras, como a Quanta. Há ainda quem também faça locação, além de produção, como a Amazon Picture e a Jaguatirica.
Os mineiros da AC4 contam com um diferencial, que é a atenção para o áudio. Na casa localizada na Pampulha, em Belo Horizonte, há três salas de edição e mais duas dedicadas à edição de som. Nos fundos está em construção um estúdio de áudio, para gravação, mixagem etc. Nas demais produtoras é mais comum que o áudio seja cuidado por profissionais externos, de outras empresas ou profissional liberal.
Como os projetos não são fixos, não é possível manter profissionais permanentes. Assim, a quase totalidade das produtoras trabalha com profissionais freelancers, tendo como quadro fixo apenas os próprios sócios, que exercem funções de direção, produção, roteiro, edição ou fotografia, e um funcionário para a recepção. A única exceção entre os entrevistados foi a AC4, cuja equipe é formada majoritariamente por profissionais contratados.
Uma a uma
Das mais de 4.500 produtoras registradas no país, foi preciso escolher 11 delas para a realização desta matéria. Claro, muita gente boa ficou de fora. Conheça um pouco mais sobre elas.
Amazon Picture: Criada em maio de 2003 por Idenilson Perin em Manaus, Amazonas. Sua área de atuação é o mercado de vídeos institucionais para empresas localizadas no Pólo Industrial de Manaus, como Samsung, Nokia e Philips. Está instalada em uma casa de três salas, de 20 a 25 m² cada uma, e um depósito para equipamentos. Em alguns meses promete inaugurar uma sede própria com 280 m² e um estúdio com pé direito de oito metros.
041 Cine & Vídeo: Localizada em Curitiba, foi inaugurada em março de 1998. Realiza projetos de comerciais, vídeos institucionais, programas de tv e cinema, além de fazer locação de equipamentos e trabalhos de edição, tradução, locução e copiagem de DVD. Conta com uma estrutura de 200 m², com três ilhas de edição (BETACAM, DVCAM e HDV), uma ilha para computação gráfica, e um estúdio de 70 m² e camarim anexo. Dentre os seus clientes estão Microsoft, Electrolux e Embratur.
SR Cinema & Vídeo Produções: Iniciou suas atividades em 2001, em Pernambuco, Ceará. Seu foco é no cinema e nos vídeos institucionais, com clientes como ONGs, prefeituras e governo estadual. Possui duas salas pequenas.
02 Filmes: Fundada em 1991, ficou conhecida com seu filme Cidade de Deus e a série de televisão Cidade dos Homens, exibida na Tv Globo. Já realizou mais de 8.300 peças publicitárias, nove longas-metragens, oito curtas, documentários, vídeo clipes, e séries de tv. Possui escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo, contando com estúdios, equipamentos de câmera e iluminação, departamento de elenco, e serviços de pós-produção e computação gráfica.
DocDoma Filmes: A mais recente das entrevistadas, criada em 2005. Seu setor de atuação é o cinema, a televisão e o mercado corporativo. Possui estações de edição on-line G5 sem compressão, com 1,5 terabyte de armazenamento. Dentre seus clientes no mercado institucional há as empresas Petrobrás, Odebrecht e Chesf. Já realizou alguns curtas por meio de prêmio do Ministério da Cultura e do programa Petrobrás Cultural.
Dharma Filmes: Começou em 2001, em Brasília, realizando produções de cinema e televisão. Realiza trabalhos em cinema e televisão, e atualmente investe no mercado internacional, como programas para o canal National Geographic.
Jaguatirica: Aberta em 2003 em Salvador, Bahia, hoje está focada na locação de equipamentos de iluminação, e em trabalhos em direção de fotografia, assinada por Mush Emmons. Atua principalmente em publicidade, mas também em cinema, televisão e mercado institucional. Desenvolveu o grip truk, um caminhão especializado no transporte de equipamentos de cinema.
AC4: Funcionando oficialmente há cerca de dois anos em Belo Horizonte, a produtora também tem forte atuação na área do som, realizando diversos DVD de shows ao vivo, cujo principal cliente é o grupo evangélico Diante do Trono. Está instalada em uma casa com três ilhas de edição de imagem e três de som. Está construindo um estúdio de gravação em uma casa anexa.
Quero Quero Filmes: Os sócios Tayla Tzirulnik e Henrique Landulfo abriram a produtora quando ainda estavam na faculdade de cinema da FAAP, há mais de dois anos. Possui projetos para cinema, institucionais e publicidade, e estuda a possibilidade de trabalhar com televisão e internet. Ocupada uma casa no bairro de Higienópolis, em São Paulo, com duas ilhas de edição, câmeras digitais e super-8, tripés, microfones, lapelas e demais acessórios.
Guela Filmes: Começou em 1997, em São Paulo, como meio de realizar projetos pessoais, e a partir de 2004 se firmou como produtora, com foco em filmes publicitários. Possui um espaço de 100m², com quatro baias para produção e uma sala para direção, e um galpão também com 100m² com um depósito de contra regragem, estrutura para figurino e todo departamento de arte. Realizou alguns curtas e documentários, sendo o mais recente uma co-direção com Eduvier Fuentes Fernández. Produziu as vinhetas criadas por Hans Donner para a Tv Globo.
Conspiração Filmes: Na ativa desde 1991, a Conspiração é responsável por diversos filmes brasileiros dos último anos, como Casa de Areia, Eu, tu, eles e o sucesso de bilheteria Dois filhos de Francisco. Tudo começou com a produção de videoclipes e musicais, o que se estendeu hoje para televisão, publicidade e cinema.
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